domingo, 11 de abril de 2010

1000 Game Heroes: heróis do futuro

O quarto capítulo do livro 1000 Game Heroes – "Heróis do futuro" – tem breve introdução do editor David Choquet e cita, basicamente, o cyberpunk e de sua estranheza em se tratando de tantos títulos fazendo referência à ficção científica, mas tão poucos terem proximidades com o gênero.

Segundo Choquet, cyberpunk é "o ramo da literatura de ficção científica que se pode julgar mais próximo do entretenimento informático" e cita alguns títulos como Dreamweb, Blade Runner e Deus Ex. Para rápido entendimento, o gênero (subcultura etc.) se baseia em uma realidade "High tech, Low life", ou seja, um alto nível de tecnologia e, ao mesmo tempo (e/ou relacionado a isso), a baixa qualidade de vida, desordem social e a individualidade marginal. Também é notado a presença invasiva do aparato tecnológico ao corpo humano, como bem poderemos ver ilustrado, por exemplo, na série Matrix.

Em outras palavras, em uma menção autocríticas e cruel até, Bruce Sterling, em sua obra Cyberpunk nos Anos 90, define:

"Qualquer coisa que se possa fazer a um rato se pode fazer a um humano. E podemos fazer quase qualquer coisa aos ratos. É duro pensar nisto, mas é a verdade. Isto não mudará com nós cobrindo os olhos. Isto é cyberpunk."

O capítulo "Heroes of the Future", cyberpunk ou não, está ilustrado com arte visual dos seguintes games: Deus Ex, Empire Earth, Final Fantasy, Halo, Jet Set Radio, Mechwarrior, Outtrigger, Phantasy Star Online, Project Eden, Starcraft, Starlancer, Startopia, Unreal, Virtual On, Xenosaga e Zone of Enders.

  • Leia mais sobre o cyberpunk e os videogames no Wikipédia.

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