terça-feira, 30 de janeiro de 2007

A música de God of War

Passo aqui para indicar o artigo do Raphael de Almeida Müller, do Gamecultura, sobre a trilha sonora do God of War. Vale a leitura.

Obs.: é necessário se cadastrar para acessar o artigo.

Atualização: link corrigido conforme dica do mestre Roger Tavares.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Porque vândalos também gostam de Tetris


Encontrei essa foto no Joystiq, muito interessante. Aproveito para testar essa ferramenta do Flickr que permite publicar fotos no blog.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Site: Shadow of The Colossus

"O errante vagueia pela terra, à procura da resposta para as suas preces mais tenebrosas. Ela está para além de qualquer esperança, no entanto, a salvação ainda é possível. Mas não estão sós."

Com uma infinidade de opções de línguas, o site do game Shadow of the Colossus é sensacional, apesar de algumas traduções um pouco esquisitas na versão em português (o que por acaso é tema deste post do Jogatina).

O site provavelmente é antigo, mas para quem não conhece é uma boa visita. Ele contém essencialmente vídeos que funcionam como respostas para perguntas diversas sobre a narrativa, e transmite muito bem o clima do jogo.

Há ainda alguns bônus escondidos, como wallpapers e um vídeo onde os criadores falam um pouco do conceito do jogo.

Não consegui descobrir quem criou o site, se alguém encontrar por favor avise nos comentários.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Age of Empires III - Original Soundtrack



Age of Empires
(Ensamble/Microsoft), um dos grandes nomes da indústria de jogos do gênero de estratégia em tempo real, busca inserir o jogador em alguns cenários históricos da humanidade. Trata de simulação; trata de explorar áreas geograficamente desconhecidas; trata de estratégia e do poder de extração, uso e gerenciamento de recursos humanos, materiais e naturais. Age of Empires evoca no jogador as qualidades do explorador, do urbanista, do arquiteto, do colonizador, do general, do bárbaro. Aflora as qualidades do líder em administrar situações, objetivos, pessoas, maquinário, instalações, meio ambiente.

Age of Empires é um jogo sobre representações. A sua funcionalidade, na prática, é feita em mapas de geografia diversa, porém bem delimitadas. Cada mapa, ou seção, apresenta um ou uma série de objetivos pontuais; executados a contento, essa etapa pode ser superada, partindo-se a um próximo mapa ou a uma nova área de um mapa maior.

Como disse na apresentação, Age of Empires aborda de forma interessante as representações. O tempo, alterado para se tornar mais dinâmico dentro do jogo, me parece aqui o elemento simulado mais importante. Por exemplo, a construção de uma casa, que servirá de moradia para determinado número de indivíduos, é construída em segundos. Quando solicitado a "criação" (ou nascimento) de um aldeão, idem. Mas tanto a casa, o aldeão quanto o tempo da sua criação podem ser meramente representações da realidade: da casa, um lote; do aldeão, por toda uma família e dos segundos, meses ou anos. São ícones com características modificadas para tornarem esta interação viável.

Essa especial modificação do fator tempo, no entanto, não significa que o jogo seja rápido! Ou necessite, inicialmente, grande agilidade nos comandos como acontece nos jogos de ação. Age of Empires é basicamente um game de estratégia, com uma estrutura visual que privilegia a gestão. Nesse sentido, seus mapas podem ser demorados na execução dos objetivos. AoE é um game que exige certa habilidade, visão e um poder de organização, mas também paciência.

E nesse aspecto a trilha sonora detém uma fatia importantíssima no desenvolvimento dentro do universo do jogo: ela ambienta, sustenta e motiva o jogador. O primeiro Age of Empires, de 1997, já tinha uma produção musical de alto nível para a época, já usando o formato wave, mais especificamente com trilhas de áudio-CD. A primeira faixa, pra mim, marcante, evocava uma sensação de estar em um ambiente desconhecido, virgem e o minimalismo de alguns elementos musicais informam que ali, aquela prainha com alguns coqueiros e arvoredos frutíferos exigirá algum trabalho para que o homem da idade da pedra evolua e cresca para outros patamares da história.

Se me recordo bem, me corrijam nos comentários se precisar, a trilha do Age seguinte já veio parte no formato wave, parte no formato MIDI, o que torna sua qualidade variável e questionável. Seja como for a entressafra entre as versões, um produto de geração seguinte retorna a alta produção, resultando num game de especial qualidade, o Age of Mythology (Ensamble/Microsoft), com visual inovador, riquesa nos elementos de informação e trilha sonora impecável.



Age of Empires III (2005, Ensamble/Microsoft), afinal, o tema principal deste artigo, é uma evolução de alguns dos novos princípios adquiridos no Mythology, como por exemplo, a geração 3D das imagens.

AoE III se passa no período das guerras dos séculos 16 e 19, com a participação das seguintes civilizações: Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Império Otomano, Países Baixos, Portugal e Rússia. Com visual deslumbrante e lindos cenários, AoE III exige uma máquina com bons recursos de processamento de imagem; do contrário ele pode se parecer com seu antecessor, nosso Mythology.

A trilha sonora no entanto, que basicamente independe de um "processamento" para a sua execução é, de qualquer forma, explêndida! Nosso álbum original é apresentado em 27 faixas, somando 46'. Kevin McMullan e Stephen Rippy assinam a composição do trabalho.

A faixa título Noddinagushpa (1' 12"), com direito ao tradicional rufo de tambores, entra com energia e já apresenta a canção-tema do game, que irá repetir-se em outras faixas. Todo o álbum é muito orgânico, muito melódico, de acabamento perfeito e muito agradável de se apreciar especialmente fora do ambiente do jogo, onde a trilha ganha vida própria, saindo da posição de subproduto para se tornar maior que o próprio jogo.

Conforme eu comentei anteriormente, a maioria das faixas serão construídas para conduzir o jogador durante sua evolução nos mapas, portanto, elas tendem a ser ou parecer longas, revitalizantes e melodiosas, algumas delas com mais de um momento marcante. Digo que elas "podem" parecer longas, mas efetivamente não são. Mas sua musicalidade jamais chegam a tornar sua repetição algo cansativo, pelo contrário.

A quarta faixa, Felonious Junk (2' 48"), traz uma das mais belas e emotivas melodias do álbum, a melodia-tema do jogo, que se faz com outra ênfase na faixa um. No Mythology, alguns títulos das faixas ficaram totalmente non-sense, como Eat Your Potatoes, Chocolate Outline, Adult Swim ou Flavor Cats. Isso quase não aconteceu mais em Age III, esse jogo de palavras ou humor, exceto aparentemente com Get Off My Band ou Bubble Chum. (A não ser que meu pobre inglês não tenha identificado a aplicação de algum gênero cultural ali, acho estranho alguns títulos de faixas.)

É importante lembrar que a música é dinâmica, vou exemplificar. Determinado mapa conta com um ou dois objetivos iniciais que levam a um terceiro objetivo derradeiro, algo como, por exemplo, invadir e destruir determinada área inimiga. Músicas de categoria corriqueira podem ser executadas por toda a evolução neste mapa mas, o software detectando que o objetivo final está próximo de se concretizar, um tema como Reunion (faixa 5, 0' 58"), rápido, com muita energia e coro, entrará para ambientar esta situação de embate.

Algumas outras faixas mais curtas servem a ilustrar os momentos dos filmes não interativos, onde os personagens do jogo dialogam entre si com a intenção de preparar o jogador narrativamente aos acontecimentos.

Dê uma atenção especial para a faixa 25, Ludus Perditus - The End of Happy Times (1' 06"), uma melancólica passagem à base de lindo canto gregoriano.

E, como parece praxe nas últimas produções musicais de Age, imperdível a faixa para os créditos, There is Weather - Decisions are Made (End Credits), com 3' 25". Nela o autor se permite "sair da gênero" do trabalho em questão, misturando recursos, instrumentos, gêneros, enfim. Esta faixa de créditos está "comportada", em relação ao Mythology, mas igualmente agradável de se ouvir.

Se Age of Empires III é um "senhor jogo", digno de sua história e importância, sua trilha sonora sendo parte desse sucesso, arrisco novamente a dizer que a música de Age, enquanto arte, fora do game chega a superar o próprio game, por mais estranho que esse meu dito possa parecer.

Opiniões, correções e complementos são bem-vindos.

01. Noddinagushpa (Main Title) / 02. Across the Ocean Sea / 03. Get Off My Band / 04. Felonious Junk / 05. Ruinion / 06. A Pirate's Temper / 07. I Menevero / 08. Scruffy and Underfed / 09. Leisurely Brows / 10. A Hot Meal / 11. Bubble Chum / 12. of Licious / 13. Rest With Us / 14. Get Ye. Sum / 15. Where's My Uncle / 16. Muptop / 17. Meet These French / 18. Old Timer / 19. Major Rewrite - General Chunks / 21. Happy to You / 22. Camels, Straws and Backs / 23. Years in the Making / 24. Lastname Craneichabod / 25. Ludus Perditus (The End of Happy Times) / 26. Niceterium (The Sound of One Hand Clapping) / 27. There is Weather - Decisions are Made (End Credits)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Mad World

O vídeo não é novidade, mas merecia ser postado aqui: um clipe de Gears of War com a trilha Mad World de Gary Jules e Michael Andrews:



O clipe chegou a impulsionar as vendas da música no iTunes, que já deve ser velha conhecida de quem assistiu ao filme Donnie Darko.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Xbox.com.br surrealista

Acredite ou não, esta é a imagem que aparece quando você entra no site www.xbox.com.br.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Além de Xoc

Com certeza vocês já devem ter ouvido falar de Jason Cox, o Xoc, que insanamente regravou a trilha sonora do Super Mario World 3 tocando desde a bateria até a gaita. Talvez o que vocês não saibam é que ele não é o único doido com músicas bem gravadas de video game (se alguém baixou algumas músicas do Dwelling of Duels sabe que a qualidade do som deles não é aquelas coisas).

Fuçando um pouco no próprio site do Xoc encontrei duas ótimas bandas que quero recomendar a todos. A primeira chama-se Metroid Metal e concentra suas atividades nas músicas do Metroid 1, Metroid 2 e Super Metroid (de Super Nintendo, ótimo jogo). As faixas estão perfeitamente adaptadas para o estilo "metal" que a banda segue e se você fechar os olhos pode até enxergar a Mother Brain segurando uma guitarra!

Desses caras recomendo a primeira música (The Theme), que começa sossegada com um baixo e de repente te dá um tapa no ouvido.

A outra banda que eu encontrei na verdade não é uma banda. É um cara que se chama Daniel Brown (vulgo Kareshi) que toca piano muito bem e me faz ter vontade de voltar a tentar aprender esse instrumento. O projeto se chama Nintendo on Piano e conta atualmente com 28 músicas do NES e mais 11 de um projeto paralelo que ele iniciou há pouco tempo chamado Projeto 667, onde ele se compromete a gravar pelo menos uma música de cada um dos 667 jogos oficiais do NES (de acordo com a lista do site da Nintendo) . Um programa escolherá um jogo aleatoriamente e o pobre Daniel terá que fazer um arranjo, e o rapaz sabe o que faz (rimou!).

As músicas deles são muito bem construídas e "encaixam" no ouvido como um cotonete. Mas como eu gosto muito de Megaman, recomendo a Bubble Man e a Flash Man do Megaman 2.

Se alguém encontrar mais algum projeto interessante, comente! Se não encontrar, comente também! Blobby!

(Prá não ficar sem nada coloquei esse vídeo de um speed run do Metroid 1 usando músicas do Metroid Metal como trilha sonora. Divirtam-se!)

Charles Martinet : a voz do Mario

Charles Martinet é a voz por trás do Super Mario desde que o bigodudo começou a falar, em 1996, no jogo Super Mario 64. Martinet é responsável também por dublar uma série de outros personagens, como Wario e Luigi. Confira o vídeo abaixo:



Há uma série de vídeos no YouTube com aparições públicas do dublador, algumas bastante engraçadas.

Será que é sonhar demais ver algum dia Mario dublado em português? O Brasil tem excelentes dubladores, só falta a Nintendo tomar a iniciativa de vir oficialmente para cá. Quem sabe agora que a Microsoft está por aqui (e já lançou seu primeiro jogo dublado: Viva Piñata) a Nintendo também se anima?

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Mech Warrior II – diagramas básicos dos Battlemechs (5/5)

Warhawk

O Warhawk, com seus pares de PPC nos braços e um potente lançador de míssil de longo alcance pode destruir os Mechs pequenos com uma única rajada.

Massa: 85 T
Chassi: padrão
Grupo motor: 340 XL
Velocidade de cruzeiro: 43,2 Km/h
Velocidade máxima: 64,8 Km/h
Jatos de salto: –
Capacidade de salto: –
Blindagem: ferro fibroso

Marauder II-C

O Marauder II-C possui o layout de armamento típico do padrão Marauder. Cada antebraço contém pares de PPC de longo alcance emparelhados com lasers pulsantes médios. Este estabelecimento é familiar assim como a configuração do Warhammer, que livram-se dos acionadores de mão para facilitar a manutenção e criar um projeto mais compacto. A arma instalada na parte superior do tórax nesta versão é um PPC de longo alcance, evitando desta forma uma conexão de alimentação de munição vulnerável necessária para uma arma que utiliza projétil.

Massa: 85 T
Chassi: endo-aço
Grupo motor: padrão 430 XL
Velocidade de cruzeiro: 43,2 Km/h
Velocidade máxima: 64,8 Km/h
Jatos de salto: –
Capacidade de salto: –
Blindagem: ferro fibroso

Dire Wolf

O Dire Wolf apresenta um suporte de LRM-10 no ombro esquerdo. Cada braço consiste em um arsenal mortal, isto é, um canhão automático Ultra-5, dois lasers de alta potência e dois lasers pulsantes médios. Sete dissipadores de calor de dupla potência localizam-se no tórax deste Mech para lidar com a formação de calor.

Massa: 100 T
Chassi: padrão
Grupo motor: 300 XL
Velocidade de cruzeiro: 32,4 Km/h
Velocidade máxima: 54 Km/h
Jatos de salto: –
Capacidade de salto: –
Blindagem: padrão

Créditos: texto e imagens do manual "Código e Conduta da Casta dos Guerreiros", MechWarrior 2, por Activision e Fasa Corporation. Criação do universo BattleTech por Jordan Weisman e L. Ross Babcock III. Ilustrações do manual por Zachary Norman. Texto do manual por Veronica Milito. Gerência de documentação por Mike Rivera.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Katamari vídeos

Tenho certeza que muitos já conhecem a maluca direção de arte da série Katamari, de autoria de Keita Takahashi. As introduções dos jogos são uma viagem lisérgica à parte, confira abaixo:

Katamari Damacy (Playstation 2)


We Love Katamari (Playstation 2)


Me and My Katamari (PSP)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Jogatina

Descobri meio que por acaso um novo blog sobre games, o Jogatina, do escritor e amigo Daniel Galera. Acabei indicando ele aqui por causa deste post falando sobre fotografia em games, mas o resto do blog também vale a pena. Confiram.

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