sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Future Pinball: os clássicos fliperamas estão de volta e com fichas infinitas

Como vão, discípulos da Deusa Benzaiten?

Meu nome é Alderico Leão, sou designer, fã de jogos eletrônicos e o mais novo convidado do grupo. Não entendo muito de consoles, então minhas dicas vão girar mais em torno do universo dos PCs. Como minha primeira postagem, escolhi algo para os fãs do saudoso fliperama. O Future Pinball é um sistema que não só simula os velhos caixões de madeira e vidro, como permite que você crie e jogue na sua própria máquina, com todas aquelas pecinhas de plástico e borracha, LEDs, trilhos e molas, em suas versões virtuais. Sons eletrônicos, reflexos, painéis de fundo, pontuadores digitais ou mecânicos (tipo caça-níqueis) e a física perfeita – que você pode alterar, se entender de Visual Basic – dão às partidas um realismo impressionante.

O projeto, como todo emulador, visa conservar, ao menos virtualmente, a memória da Era de Ouro dos pinballs, tanto que vários fãs desse tipo de entretenimento resolveram contribuir, recriando para o programa, velhos clássicos como Cavaleiro Negro, Titan e Vortex, da Taito e Xenon, Space Invaders e Lost World, da Bally. O programa e a mesa oficial de exemplo podem ser baixados gratuitamente no site do projeto. Outras mesas, como as que citei neste post, podem ser encontradas, também de graça, neste link.

Sem consultar os meus superiores, tomei uma iniciativa. Sempre que possível, vou acrescentar uma dica de outra mídia, relacionada ao tema. Pode ser um livro, uma música, um artigo na web ou uma revista em quadrinhos. Neste caso, vai ser um filme: Tommy. Trata-se de um musical produzido em 1975, dirigido pelo cineasta Ken Russell. Tommy é baseado na ópera rock homônima da banda The Who, composta por seu guitarrista Pete Townshend. Conta a história de um garoto que, aos sete anos, vê seu pai matar o amante de sua mãe, através de um espelho. Os pais tentam convencê-lo de que ele não vira, ouvira ou falaria nada sobre o crime e em função disso o garoto fica cego, surdo e mudo. O que tem a ver com pinball? Não me pergunte como (ainda não vi o filme), mas quando ele chega à adolescência encontra uma máquina de fliperama e simplesmente se torna um gênio do jogo, virando uma celebridade.

Bom, vou parar por aqui porque já tá virando dois posts em um. Um grande abraço e até a próxima.

PS: Agradecimentos ao colega Gabriel Moreno pela dica do Future Pinball.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelo primeiro post, Alderico. Me deixou com vontade de baixar pra ver como funciona isso, já que estou agora em um tipo de férias por tempo indeterminado (felizmente ou não). Já estou nos sites fuçando. hsuheusheushuehsuhe Pra mim, que acho que acho que sou o mais moleque em contato com o Benzaiten, não sei se vai ter a mesma sensação que nos outros, já que nunca joguei o pinball num fliperama mesmo. Conheço apenas os emulado, mas vamos ver esse...

Sobre o filme eu também fiquei bem curioso pra ver. Lembro de ter ouvido umas músicas do álbum em uma disciplina da faculdade e lembro pouco do que o professor tinha falado sobre a estória que contava.

.o/

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