terça-feira, 17 de março de 2009

Curtas OC Remix

Como colecionador de trilha sonora, impossível não ser fã das antigas do Overclocked Remix. Tenho todo o acervo, baixando sistematicamente, de tempos em tempos, as novidades. O site, ao que pouco sei, dispõe de um método para aprovação das músicas que entram para o site, baseado em votação de um juri especializado. Este formato de publicação pressupõe (em teoria) uma média de qualidade, razoável aos padrões daquela comunidade.

Bom, essa é a parte burocrática. A parte divertida é que, como apreciadores, podemos ter nossas preferências pessoais, e que nem sempre têm relevância técnica. Então, eventualmente eu posso indicar algumas versões disponibilizadas lá que porventura eu goste particularmente, por algum motivo ou outro. Segue, então, sugestões de algumas delas (o autor do remix aparece nos parênteses).

Donkey Kong Country - Lost in Jungle (Johan Krafft): mistura um piano mais clássico com, depois, eletrônico, do "sempre excelente" tema aquático.

Final Fantasy 6 - Searching the Woods (Bradley Mellen): parece uma tentativa de se levar o remix para ter toques de erudito, pelo uso das cordas, mas também às vezes soa mexicano, por causa da guitarra e do acompanhamento marcado. Também tem alguns momentos estilo improviso jazzístico, então é uma mistura. De qualquer forma, gosto desses "ruídos" de instrumentos reais. Muito embora hoje em dia se possa simular muita coisa de "real", parecer real e convercer, é mais importante que ser real.

Final Fantasy 6 - Terra Haute (The One Ups): ultra jóia e orgânico de verdade, com aquelas improvisações da galera do One Up Studio. Ah, estão lançando seu CD volume dois.

Final Fantasy 6 - Time Shock (Heath Morris): uma curiosa versão contente-psicodélico-trance, mistureba mesmo. Vale curtir.

Ragnarok Online - Samurai Discotheque (Joshua Morse): agradável baladinha disco, com direito a bons solos improvisados, toques orientais e ótimo desenvolvimento, dinâmica, enfim, bem legal. Aliás, quatro releituras de Ragnarok no currículo do Joshua na OC.

Solar Jetman - Diamond Worlds (Jonas Loman): arranjo com super influência retrô de chiptune. Usa muitos samplers antigos (senão todos!). Ah, pudera, Impulse Tracker! Versão bem ritmada e viciante.

Star Tropics - Flow Tropiks (A. P. Matthews e Chris Roman): outra no estilo "mellow" (opa, mellow jazz, segundo Pretzel). Usando um pouco a imaginação, funciona até praqueles filmes eróticos, com cenários de velas e lentes estrelinha na câmera (risos).

Streets of Rage - Elevation (Groove Pump Mix) (Dragon Avenger e Alex Gventsadze): bate-estaca (SoR, óbvio), dançante, com uma vocalização que dá aquele tempero essencial.

Super Mario World - Turning Terrors (Sebastian Freij): pô, adoro essa música, digo, a original. Muitos remixes legais já foram feitos dela. Este é mais um deles, com toque ácido e instrumentos sintéticos muito bem marcados. Sempre curioso ver a "solução" musical que cada autor dá pra mesma composição.

Super Hang-On - Burn Baby Burn (Juan P. Medrano): bela guitarra! Um rock anos 80 que vale muito baixar.

Super Metroid - Samus Bubblebath (Samuel Ascher-Weiss): uma ótima versão, madura, quase minimal, com improvizações de jazz (ué, isso não é uma redundância?) e uma ótima ambientação ao estilo Metroid.

Banjo-Kazooie - Malevolent Mansion (Greg Michalec e Justin Jones): um misto de rock com eletrônicos, numa versão "malvada" mas que consegue manter toques de humor.

Super Dodge Ball - Rove You Rong Time (David Hsu): quase um ambient, com uma levada suave – claro – e oriental.

Street Fighter II - Sexxy Thai Guy (Mustin): espetáculo, principalmente a parte suave inicial está perfeita.

Chrono Trigger - To Lost Epochs (Ryan Humphrey): uma bela versão em piano solo com 6 minutos e meio. O autor precisou dar uma comprimida no bitrate, provavelmente pra caber nas normas técnicas da OC.

Street Fighter II - Clamato Fever (Alex Esquivel e Dan Orosz): fantástica versão que integra o álbum Super Street Fighter II - Turbo HD Remix - Official Soundtrack da OC.

Romancing Saga - Tant Mieux (Juan Medrano e Dustin Lagaly): Tant Mieux tem um início que logo evolui ao que poderia ser um eletrônico dançante. E sim, mesmo a música toda mantendo elementos sintéticos, a levada é de rock marcado por percussão e guitarras. Óimos solos, ótimo acabamento, ótima releitura.

Você tem outro remix, novo ou antigo, pra recomendar? Citei apenas os mais recentes, mas indicações são sempre muito bem-vindas.

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