sexta-feira, 15 de maio de 2009

Curtas OC Remix

Seguem indicações e comentários pessoais de algumas das recentes releituras da OC Remix. Desculpem o número reduzido de temas – há quem prefira qualidade (risos)... Mesmo assim, desejo bom proveito. Não aproveitando nada (música, pra você, é como pizza: se não é boa, engorda mesmo assim?), aguarde e some às próximas sugestões!

Castlevania 3 - Demon Seed/Corrupted Infatuation (Dain Olsen, Matthew Newman): remix industrial, ácida e obscura de Castlevania com canção de Dain Olsen. Não sei vocês, mas impossível pra mim não relembrar Doom. Se curtiu, neste endereço você tem acesso a alguns arquivos de trabalho e uma versão do áudio em Flac†.

Castlevania - Transylvanian Temptation (Elisabeth Pezouvanis, Jonas Kimbrell, Timo Hovinen, Christine Englund): versão metal – com direito a parte nervosa com gutural – pela banda Game Over, da faixa de título homônimo Vampire Killer. Como sempre, alguns acordes sintéticos que eu quase nunca simpatizo; fora isso, a música segue, em geral, muito orgânica, tradicional diria, seja na instrumentação ou mesmo na presença dos vocais bem trabalhados. Me batam, mas algumas passagens me fazem lembrar Iron!

Donkey Kong Country - Flying with the Funk (Brian Arnold): como fã da trilha do DKC, suas releituras sempre me interessam. Incluí esta não pela linha melódica, mas pela levada, pela edição e acabamento, pelo clima, pela percussão jungle e pelos momentos minimais que apenas remetem à OST. De qualquer forma, particularmente eu prefiro as releituras de melodias mais nítidas, e isso apenas pra elogiar a composição da trilha original.

Final Fantasy 6 - City Corner Lullaby (Jared Ong): um delicado arranjo para piano da clássica Kids Run Through The City Corner.

Gradius 3 - Declaration of War (Andrew Luers, Simon Sternis): daí fica difícil. Outra obra que eu sou praticamente fã incondicional, Gradius. O.k., alguns fraseamentos no arranjo não ficaram lá tão redondos, estranhos às vezes até. Admito que gosto muito mais do início, até seus 20", e bem que ela poderia ter se desenvolvido assim até o fim... De qualquer forma, fica de sugestão para conhecerem.

Gun Smoke - Space Cowboy (Ilari Nieminen): abre parênteses para momento "memória rala": o início desta música me fez lembrar muito – em especial alguns samplers – de, se não me engano, uma demo de Amiga. Fecha parênteses. Bom, este trabalho me chama atenção pela diversidade de formas. Alguns podem achar essa multiplicidade como uma característica negativa, mas repare seus vários momentos, no entanto, com uma unidade. Também achei interessante que o artista conseguiu fazer algumas referências sutis ao tema "space cowboy".

Jade Cocoon - Battle: Trials of a Cocoon Master (Mattias Häggström Gerdt): remix expressivo com uma batida hipnótica, muito marcada, envolvente e dançante. A melodia com instrumental étnico – da mesma forma, sempre proeminente – inicialmente é sutil e depois cresce, trazendo consigo outros sons exóticos, inclusive o eletrônico, que substitui a melodia principal no auge do volume (1' 40").

Mega Man 3 - Magnet Missles (Jon, Pete, Waleed Hawatky): a minha reação ouvindo essa música é o sorriso, e por conta da dupla trumpet e trombone e na vivacidade e organicidade que dão nos momentos em que aparecem. Os metais, ali, dão esse toque aveludado e fazem uma referência jazzística; os teclados (em pipe organ) dão o charme retrô e eles todos se contrastam com as guitarras. Bem interessante.

Portal Live from [Subject Hometown Here] (Gamer Symphony Orchestra): incrível, a primeira releitura via OC do hit Still Alive! Aviso, se você terminou Portal e ouviu a música no contexto do jogo (o melhor!) – ou não, como tantos outros curiosos – pode ter a mesma impressão de estranheza que eu! Porque a melodia original em si é singela, quase infantil, porém há nela uma mensagem de obscuridade doentia revelada em subjetividades da letra, mas principalmente na história do jogo. O remix, no entanto, tem um despojamento, uma permissão para o humor (com direito a risinhos da plateia!), um desprendimento em não querer ser fiel à OST. E criativo: a peça tem vários momentos, divertidos e inusitados. No aspecto técnico, no entanto, há alguns problemas interentes à gravações ao vivo (no evento Magfest), mas que apenas temperam a proposta! "Chu-pa-rú" foi ótima!

E termino com o vídeo abaixo que entrevista Greg Cox (maestro), Chris Apple e Justin Johnston (diretores) sobre a Gamer Symphony Orchestra.

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