Doom: o processo de criação da trilha sonora
No vídeo, apresentação completa de Mick Gordon, compositor da trilha de Doom, para a GCD 2017, evento voltado para desenvolvedores.
Em uma palestra brilhante, o autor da música do novo Doom discorre tanto a respeito de detalhes do processo criativo como também nos dá perspectiva a respeito do enfrentamento de um novo desafio.
E que desafio! A encomenda da exigente ID Software dizia:
— QUEREMOS QUE VOCÊ FAÇA UMA MÚSICA NUNCA OUVIDA ANTES
— ELA PRECISA SE ENCAIXAR NO JOGO PERFEITAMENTE
— A TRILHA DEVERÁ SER ADORADA INSTANTANEAMENTE POR MILHÕES DE FÃS
Não bastasse, mais:
— SEM GUITARRAS
Piadas à parte, evidentemente a tarefa de conceber e realizar a trilha para Doom é gigantesca. Mick explora o problema da rejeição (que reside em todo "criativo") e como conviver, superar e utilizar esta energia a seu favor, como também estar envolvido com uma equipe comprometida e inspiradora. Parafraseando: "estar confortável com fracasso".
Nos falou a respeito de estar disposto e ter a coragem de mudar seu processo de trabalho, saindo da zona de conforto do sucesso em prol de uma conquista maior. Assim:
— ALTERAR O PROCESSO PARA MUDAR O RESULTADO
Detalha suas inspirações artísticas e nos mostra sue primeiros experimentos, de forma evolutiva, até o ápice, quando você detém o poder de mudar o briefing com a perspectiva de um resultado melhor. E tem easter eggs também!
Ao final, Mick atende a algumas questões da plateia.