sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Moacyr Alves no Scrap MTV

Na mídia – de novo! – nosso caro Moacyr Alves, dessa vez pelo Scrap, programa da MTV que trata de comportamento virtual, cultura pop, cabelos coloridos e tecnologia. O Scrap MTV é apresentado pela Mariana "Marimoon" Lima, mas quem visitou o Moa foi a Flávia Gasi, que também escreve no Game Blog da mesma emissora. A entrevista foi sobre coleções de videogame e teve a participação de Luiz Ferrarezi, também colecionador de consoles.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E Arena Games entrevista Benzaiten para a série Blogando o Brasil dos Games

O portal E Arena Games tem pouco tempo de vida mas já acumula iniciativas significativas, seja na produção de conteúdo para o site, cobrindo eventos ou participando da coordenação de outros, mas também com a proposta de manter atenção especial ao que acontece na área de entretenimento eletrônico e tecnologia no Brasil, valorizando assim a produção e as iniciativas locais.

Dentro desta proposta, surgiu a série Blogando o Brasil dos Games, que vem realizando entrevistas com os principais geradores de conteúdos nacional em formato de blog. Recentemente a Benzaiten foi contatada pelo Márcio Filho, editor executivo do EAG, para uma conversa. Em se tratando de um grupo de amigos que somos, propus uma coletiva, e nesta participaram eu e meus dois colegas colunistas, o André Luiz Oliveira e o Osni "Juunin" Andrade.

Falamos de arte, cultura, produção nacional e preconceito nos games e vivências pessoais. A entrevista foi publicada hoje e pode ser acessada no link abaixo. Reforço agradecimento aos colegas que participaram da entrevista com seus pontos de vista e experiências, enriquecendo em muito o conteúdo. Agradeço também a todos os outros integrantes da Benzaiten, presente nos bastidores do grupo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Camarada Mario

E se, assim como Tetris, nosso amigo Super Mario tivesse sido criado na antiga União Soviética? Teríamos o "Super Camarada Mario"? Nessa incrível animação podemos ver como ficaria uma personificação comunista do encanador mais famoso da Nintendo.

Atente para a violência do vídeo e não chame seus filhos para assistir.

sábado, 12 de setembro de 2009

VGDJ retoma suas atividades

E depois de dois longos anos – que aparentemente se tornariam uma eternidade – volta às atividades o VGDJ, o podcast da comunidade Overclocked Remix!

Criado em 2005, o VGDJ esteve ativo por dois anos fazendo divertidos programas e falando do cenário da música para videogames e também do vasto universo da OCR. Em 2007 a equipe resolveu interromper suas produções, mas o show está no ar novamente com a casadinha (agora literamente) de apresentadores Zircon e Pixietrix e o novo integrante Brushfire.

O programa de número 68, "The Next Generation", com mais de 40 minutos, já está disponível e reinaugura os trabalhos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Roids for Droids

Não se deixe levar pela capa zoada do álbum Roids for Droids (CCN003/2008). Em sua primeira coletânea, o artista Small Child David mandou muito bem. O trabalho, com 13 faixas e 48' distribuídos gratuitamente pela Concatenation Records (117 MB), contém remasterizações de várias faixas que participaram de concursos do Original Music Competition. São composições originais como Boring Housewives e Ivan is Here, mas também quatro arranjos homenageando Adventure Island, Yie Ar Kung Fu, Star Fox e Excite Bike.

O caráter de coletânea fica nítido pelos multitons que o artista experimenta, sempre com muita personalidade e ótimo acabamento. Veremos peças ritmadas e envolventes como Boring Housewives, sóbrias e dançantes como Hiya Hiya RMX, industriais e minimalistas como Push Those Blocks. Também teremos a faixa experimental Softer, Worse, Slower, Weaker, sombria como a Dark Ambient Excitebike (que encerra o álbum) e a melancólica e urbana Ivan is Here, que mais parece um dia chuvoso de 7 de Setembro.

Seja qual for o clima, o artista opta predominantemente pela linguagem eletrônica. O chiptune – como referência ao universo do maquinário de 8 bits – pode ser notado em todo o álbum, mas explicitamente em The Ultra Super Nothing Ours Yie Ar Fung Fu Remix, que chega a fazer marcações de game over durante a música.

Abaixo, título de todas as faixas e link para informações originais e download.

Roids for Droids
01. Boring Housewives
02. Ivan is Here
03. Drekinn (Nitro Tech)
04. Hardcore UK Raver
05. Not Hiding Anymore
06. Push Those Blocks
07. The Sun Also Shines On Dead Dogs
08. Softer, Worse, Slower, Weaker
09. Too Hot (Midnight Brown RMX)
10. Hiya Hiya RMX
11. The Ultra Super Nothing Ours Yie Ar Fung Fu Remix
12. For the Feeble of Corneria
13. Dark Ambient Excitebike

sábado, 5 de setembro de 2009

Futurólogos: cenários

Vários dos Benzaitens têm o dom da premonição. Bom, mais ou menos, né? Às vezes enxergamos um futuro possível, viável, coerente; mas muitas vezes, um futuro incerto mesmo, afinal nem Nostradamus foi 100%. Alguns têm bola de cristal, outros jogam tarô, outros têm a visão do terceiro olho (às vezes precisando até de óculos de três lentes), mas o fato é que todos nós sempre temos algumas ideias de como será, como poderia ser ou como gostaríamos que fosse, enfim – tanto tecnológico quanto artisticamente – o futuro dos videogames.

Em "Futurólogos" vamos arriscar alguns palpites para serem conferidos daqui poucos anos – ou mesmo deixados para que novas gerações leiam nas postagens mais caquéticas aqui do blog, confirmem ou zoem a nossa falsa clarividência. Mas tudo bem, não deixa de ser divertida a brincadeira de adivinhação e o exercício de criatividade.

Nesta postagem inaugural, o tema para nossos visionários é: "Cenários de videogames". Como será o seu aspecto visual, qual o conteúdo, qual sua função dentro do game, como afetam o jogador, quais suas interações, como é sua dinâmica? Com a palavra, nossos Benzaitens.

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Osni Jr. – Tamanho é o realismo de alguns jogos de hoje. Não consigo parar de pensar no momento em que iremos confundir realidade com games. Com a introdução de cenários e ambientes virtuais, e cada vez mais interativos, acredito que será obrigatório um tipo de "marca d'água" que indique se o jogador está no mundo real ou virtual. Algo como uma som discreto e contínuo, ou algo mais explícito como um céu com coloração diferente.

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Ila Fox – Acho que todo mundo já sonhou com o dia em que a geração Atari poderá finalmente jogar imersos dentro de cenários virtuais como nos filmes A Cobaia (The Lawnmower Man) e Matrix. Porém minha criatividade não dá conta de imaginar como isso poderia acontecer. Um capacete à la Virtua Boy me parece um tanto démodé para os dias de hoje. Então como isso seria possível? Talvez instalando algum sensor que enviará informações diretamente ao nosso cérebro, enganando-o e fazendo-o pensar que realmente se encontra dentro de algum outro mundo real.

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Alexo Maravalhas – No futuro teremos um sistema aperfeiçoado de monitoramento do planeta Terra que consiste da mistura de leituras feitas por satélites e outros sensores interconectados que completam esta "radiografia" global. Esses dados não se limitarão a imagens fotográficas de alta resolução, mas também leituras das mais diversas, gerando um diversificado sistema de apontamentos sobre o que está acontecendo tanto na superfície quanto sob ela, em tempo real. Assim, como acontece hoje no Google Maps/Earth, teremos à disposição um base de dados que permitirá gerar cenários baseados em informações reais. O clima de uma região acontecerá dentro do game; o horário muda a iluminação geral; a topografia é usada como cenário-base para os jogos serem construídos; as edificações urbanas e as intervenções rurais estarão lá; dados fixos (vias, praças etc.) e dinâmicos de tráfego (acidentes, engarrafamentos etc.) são usados; o tipo e o estado atual da vegetação de um local serão notados, enfim. Assim, o jogo está sempre lendo este banco de dados e mostrando elementos que mimetizam o mundo real.

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André Luiz Oliveira – O jogo apresentará apenas os personagens. Daí, um dispositivo lerá seu cérebro, criando o cenário com o qual o personagem vai interagir. O jogador, então, não jogará com o personagem, mas com o cenário, como em Loco Roco. Porém, o cenário pode se transformar num piscar de olhos (e isso já será uma medida para velocidade lenta). Basta o jogador lembrar que está jogando há 20 horas sem parar que o cenário vai se transformar num saudável pão com presunto fazendo o personagem interagir com ele. Dependendo do jogo só não rola lembrar de sua namorada/noiva/esposa: sabe-se lá que tipo de interação o personagem vai querer.

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Alexo Maravalhas – Alguns jogos vão permitir que o usuário decida sobre qual a estética do cenário quer jogar. Essa escolha será feita no início da carreira e assim vai até o fim. Como opções, teremos alguns estilos das artes plásticas como impressionismo (pincelado), minimalismo (quase um "visual 8 bits"), surrealismo (viajado), art noveau (floral), construtivista (geométrico) e por aí vai. O game em si não muda, apenas o seu aspecto geral, o clima, focado no cenário, mas que também pode afetar o estilo de outros elementos como a linguagem verbal, a tipografia ou a trilha sonora. Podia ter uma opção de marcar: "[x] Experiência lisérgica: ligada" pra dar uns efeitos em cima. E obviamente a opção "[x] Desligar artes plásticas" simplesmente mostraria o cenário natural, ou seja, fotorrealístico.

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Osni Jr. – Hoje já temos algumas poucas experiências com realidade aumentada, mas um dia poderemos usufruir completamente desse tipo de mídia. Andaremos pela rua com óculos especiais (ou um projetor holográfico flutuando do nosso lado) que criará ilusões baseadas nos cenários reais. Ia ficar parecido com aquelas propagandas psicodélicas de achocolatado que passam na televisão.

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Alexo Maravalhas – Nos jogos de guerra de primeira pessoa do futuro, todos os jogadores do mundo são conectados no mesmo serviço on-line. Então há um status global e tudo que for destruído no cenário – edificações, natureza, veículos, equipamento etc. – permanece assim pra sempre, pra todos os jogadores. Então resguardar um recurso será tão importante quanto destruir, de forma tornar a guerra "sustentável". Um verdadeiro Mad Max 3 dentro do jogo.

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