quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Capas retro

Temos visto ultimamente uma série de releituras na área de jogos eletrônicos. As criações antigas e originais parecem ter sempre muita inspiração e acabam compondo remakes em artes visuais, trilhas sonoras e até jogos totalmente refeitos com linguagem propositadamente antiquada.

Separei abaixo 16 artes visuais de capas de álbuns de trilhas sonoras que utilizam a linguagem retro, mais especificamente o pixel art, que enfatiza os pixels como elemento de composição. Elas usam o pixel em maior ou menor ampliação e, quanto maior, mais enfático, contrastante e até abstrato o desenho.

Alguns dos álbuns eu já conhecia, outros tinha lido sobre. Enfim, de forma alguma é uma seleção definitiva, pois a produção musical na área de jogos é muito extensa – como podemos ver, por exemplo, no banco de dados do Chudah's Corner – de forma que não pesquisei além do material que dispunha ou lembrava. Querendo sugerir mais capas "pixeladas", registre nos comentários.

  • Atualização: incluí as capas sugeridas pelo Alexei.

8 Bit Jesus

8 Bit Jesus (prévia)

Beat the 8 Super Robots with 8 Bit Instrumental

Cinema 80's - Volume One

Click Bleep Click

Gradius – House Remix

Knight Arms - Remastered Soundtracks

Loser – A Sega Genesis Tribute Album

Makeup and Vanity Set

Mario & Zelda Big Band Live CD

Message

Mother 3+

Mother 3i

Rockman 9 – Original Soundtrack

The 8 Bit of Christmas

The Gameboy Singles 2002

The Music of Kraftwerk

Video Games Live - Volume One

Welcome to World 2

What's Pink and Sucks

Yuusha no Kuse ni Namaikida 1 & 2 Giant Recital

7 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante a seleção. De fato é uma tendência.

Por enquanto me lembrei dessas duas capas:

MOTHER3+
http://vgmdb.net/album/3934

MOTHER3i
http://vgmdb.net/album/6005

- Alexei

Anônimo disse...

Legal ver que vc acompanha com frequência meu blog Alexo. Seus comentários são sempre úteis. Valeu!

Alexandre Maravalhas disse...

Valeu, Camila (foto nova?). Diponha sempre!

Valeu, Alexei. Na verdade, você sabe que eu até acho incrívelmente baixa a tendência em se decidir uma capa por pixelart? Se levarmos em consideração a mídia, que é essencialmente eletrônica e o produto final baseado visualmente em pixels, o número aparente de capas de trilhas de jogos com esse estilo é ínfimo. Não acaba pensando a mesma coisa?

Anônimo disse...

Realmente o número de capas feitas em pixel art é muito rara.

Lembrei de um panfleto da Sky, e das propagandas em revistas, que eram feitas em pixel art, eu realmente observava cada detalhe.

Pixel art é um trabalho muito interessante, já que um minimo pixel faz toda a diferença.

Alexandre Maravalhas disse...

Pois é. O pixel art na comunicação convencional acaba remetendo ao universo do videogame – quando caricato e colorido – e da informática – quando mais sóbrio e monocromático.

Nesse sentido, quando o próprio meio usa sua "linguagem nativa", ou seja, digital, a coisa parece uma redundância pouco expressiva. Tipo chover no molhado. Exceto claro, nos casos onde se precise comunicar o retro dos primórdios, como acontece muito na releituras da era 8 bits.

Anônimo disse...

@ Alexo

Tem razão, Alexo. Considerando o todo, o número é pequeno. Curioso notar como esses álbuns com artes de pixels são recentes. Na época em que predominavam os sprites comumente as capas eram ilustradas pelas próprias artes conceituais originais do jogo.

E mais outros álbuns que encontrei/lembrei:

AFTER BURNER 20th Anniversary Box
http://vgmdb.net/album/4992

Arcus Odyssey X68000 Original Soundtracks
http://vgmdb.net/album/8619

Knight Arms Remastered Soundtracks
http://vgmdb.net/album/9556

Message
http://vgmdb.net/album/10963

Yuusha no Kuse ni Namaikida. 1&2 Giant Recital
http://vgmdb.net/album/10469

- Alexei

Alexandre Maravalhas disse...

Pois é. Curioso isso. Mas acho que acabei detectando esse raciocínio no comentário anterior. Como a mídia era limitada na sua expressão visual, nos primórdios, as artes gráficas adjacentes aos produtos devia compensar a "inexpressividade" visuais do próprio produto e extravasar o universo em capas, manuais, propagandas. Acho que até pra comercialmente dar vazão à imaginação, não usar pixel arte, na época, era uma boa idéia.

A questão é remeter ao universo. Nesse sentido, as releituras pixeladas de hoje tem a mesma função de *remeter* ao universo de uma época diferente.

Ah, valeu mesmo as novas indicações. Com certeza vou incluir na postagem. Um abraço!

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