quarta-feira, 27 de março de 2013

A fantasia e o lirismo visual de Trine 2


Ao entrar no jogo, já após as marcas de direito, o menu já anuncia essencialmente o presente que teremos ao partir para a aventura de Trine 2. Os desenvolvedores utilizaram o próprio motor para tornar o menu interativo e já imerso ao ambiente nativo. A iluminação do ambiente é equivalente ao seu horário (manhã, tarde, noite) e você pode, já assim sem compromisso, testar um dos três personagens do jogo e até interagir parcialmente com alguns elementos.

E é essa riqueza de detalhes, iluminação rica e dinâmica, física bem importante (embora com alguns pequenos problemas durante a manipulação de certos elementos) e um brilho constante e que dá tempero à sua atmosfera, tornando-a orgânica e deslumbrante.

Trine 2 é um jogo simples à primeira vista, mas conta com inteligentes quebra-cabeças que podem ser resolvidos tanto sozinho como com amigos em modo on-line cooperativo. Trata-se de um game de ação em plataforma, de rolagem essencialmente horizontal, com um enredo medieval, com uma tríade de personagens alternáveis: você deve manipular Amadeus (mago), Zoya (ladra) ou Pontius (guerreiro) e seus poderes característicos para resolver enigmas físicos dos cenários como também alcançar saídas e enfrentar inimigos durante a jornada.

O jogo foi desenvolvido pela Frozenbyte e publicado pela Atlus/Focus, e lançado em 2011 para várias plataformas. Posto abaixo algumas fotos (com recortes) para mostrar um pouco da beleza plástica do jogo, que obviamente é muito mais espetacular se apreciada com animação e alta qualidade de renderização. A versão das cenas abaixo foi retirada do jogo para PC/Windows, com qualidade máxima das deninições de vídeo, exceto o antialiasing um pouco reduzido.










quarta-feira, 4 de julho de 2012

A estética de 8 bits



O PBS Off Book – canal web de vídeos da Public Broadcasting Service – editou recentemente o mini documentário The Evolution of 8-Bit Art (7'), que busca retratar um pouco do universo da arte digital dos anos oitenta, popularizada com o advento dos videogames.

Embora a menção de equipamentos como Atari ou Nintendo como marcos – que realmente são – na "fundação" da estética 8 bits, sua história é anterior, datada dos primeiros computadores pessoais ou comerciais de fabricação em grande escala, como por exemplo, plataformas Sinclair ou TRS.

O bit é uma unidade matemática que determina o fator de potência de processamento de um equipamento eletrônico, sendo a métrica de 8 a mais elementar para CPUs de uso popular. Por provavelmente uma questão de proximidade cronológica, plataformas de 16 ou 32 bits podem também serem incluídas na mesma linhagem, embora muito superiores em recursos expressivos.





A chamada "arte de 8 bits" trata uma estética retrô, fundamentada em uma linguagem audiovisual que faz referência a tecnologia que conhecemos, por sermos todos usuários, como primordiais. Trata-se de imagens compostas por pixels propositadamente visíveis, paletas de cores reduzida e extremamente contrastantes, músicas de fraseamentos nítidos e timbres ruidosos, e assim por diante.

A noção de estética da era 8 bits, no entanto, apenas é percebida como expressão artística nos dias atuais, promovido por um distanciamento histórico. O que consideramos recursos plásticos para os artistas contemporâneos, antigamente significava o limite da computação. Então o reducionismo de elementos era puramente uma questão de viabilidade prática: poucas cores, pouca definição de imagem, menos quadros em animações, música e efeitos sonoros de simplicidade "grudenta", enfim, a comunicação era levada aos limites da abstração.



O documentário, recheado de nostalgia, menciona cultura, expressão gráfica, instalação, pintura e música – com os chiptunes – inclusive shows ao vivo.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Arte visual para trilha sonora de jogos eletrônicos: parte 2

Sequência da postagem anterior, com uma seleção de ótimas artes gráficas para capa, encarte, embalagens, mídias etc. de álbuns de trilha de jogos. Da mesma forma, a seleção é meramente aleatória e não corresponde a nenhum tipo de "melhores", já que de, qualquer forma, o volume produzido é muito extenso. Portanto vou, eventualmente, postando algumas de minhas escolhas.

Fica particularmente interessante notar tão variadas formas de abordagem gráfica, como também os estilos usados. Desde composições tradicionais, ilustrações vetoriais, construtivismo russo, fotografia, montagens, montagem estilo HQ, arte com técnicas não digitais entre outros.

Final Fantasy XI – Music from the Other Side of Vana'diel - The Star Onions





Ys - Seven – Original Sound Track Mini - 2


Genso Suikoden – Celtic Collection III




Final Fantasy VIII – Piano Collections



L.A. Noire – Official Soundtrack


Silent Hill - Zero – Original Soundtracks






Back in the S.S.T. Band!! – The Very Best




Machinarium


Nier Gestalt & Replicant - Piano Collections


Sonic - Generations – Original Soundtrack - Blue Blur



Baroque - Original soundtrack

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