Artigo discute mitos sobre a criação de música para videogames
Publicamos no site da Benzaiten o artigo "Os três maiores mitos sobre produção de música para jogos", escrito por Marcelo Martins, fundador da produtora Clefbit.
O texto, como o próprio título adianta, estrutura seu pensamento em três grandes mitos da produção na área onde o autor, basicamente, aborda questões sobre método, profissionalismo e competência em se criar música para videogame; fala sobre sonoplastia e as possíveis relações (diferenças, na verdade) com composição; por fim, avalia como a música acrescenta valor estético e informacional a um jogo.
- Leia o artigo: www.benzaiten.com.br/artigo/3mitos.htm
Um comentário:
É, bem. A importância da trilha em um videogame é pra lá de sabida. Muito embora o ser humano atribua a mesma importância a melhoria da sua interação com o mundo, a música em um game apesar de acessória parcialmente, jogar sem áudio nenhum é jogar pela metade. Jogar sem uma música, nos falta um fio condutor que nos ligue realmente àquele universo. Às vezes eu jogo aquele www.alphabounce.com, que é muito bom, apesar de irritante limite de 3 "vidas" diárias. Mas ele é totalmente mudo, o que me incomoda muito. É como jogar escondido no meio do trabalho e ter que abaixar o som pra não ser descoberto! Enfim, é uma meia interação, uma interação rasa.
O mito número um faz referência aos primeiros desenvolvimento de videojogos, onde poucos "gênios" eventualmente conseguiam realizar ótimos feitos em toda a sua extensão. Em produções com mais expectativas, isso não é mais possível. E como todo profissional gosta de ter sua competência respeitada, deixemos que cada parte faça o seu melhor.
Novamente a tecnologia entra, em princípio, pra confundir um pouco o mercado de vários profissionais. Não seria diferente na área artística, especificamente na musical. Softwares humanizados, editores visuais, templates, ^C e ^V, coisas assim são convidativas à criação aleatória. Mas veja bem que eu digo aleatória. E uma mente criativa sem direcionamento cria confusões.
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